PANDEMIA DE IRREGULARIDADES… TCE reprova contas de 2016 da PBPrev que já levou Ricardo Coutinho ser condenado pelo TSE
O Tribunal de Contas do Estado julgou irregulares as contas anuais de 2016 da PBPrev, sob a responsabilidade do ex-gestor Yuri Simpson Lobato. Além da reprovação das contas, também foi apontada como principal irregularidade o mal gerenciamento do passivo previdenciário, no montante de R$ 101.3 milhões. A coincidência é que as contas de 2016 do ex-governador Ricardo Coutinho também foram reprovadas.
Conforme relatório da auditoria, entre os anos de 2012 e 2016, o gestor não tomou as providências para reduzir o passivo previdenciário do Instituto, agravado com transferências irregulares para o governo (na gestão Ricardo Coutinho). Lembrando que as “facilidades” autorizadas pelo governador nas eleições em 2014, ensejaram sua condenação na AIJE da PBPrev pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo o conselheiro-relator Antônio Gomes Vieira Filho, faltou, um plano de amortização do déficit orçamentário: “O gestor trouxe para si a responsabilidade de gerenciar o passivo da previdência.” O passivo previdenciário refere-se ao déficit orçamentário, que engloba o passado, o presente e o futuro, observando que o presente depende dos repasses governamentais. O passado dos valores devidamente recolhidos e o futuro das reservas matemáticas a constituir.
Um detalhe a mais é que Yuri Simpson Lobato é casado com uma sobrinha do ex-governador Ricardo Coutinho.