CASO DO CIRCO… Arthur Lira atende pedido de Ruy e solicita escolta da Polícia Federal para para o candidato
O deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal, atendeu pedido do deputado licenciado Ruy Carneiro para solicitar escolta da Polícia Federal para o candidato do Podemos, sob a aleação de ter recebido ameaças do crime organizado. A informação foi veiculada na Coluna Painel, da Folha de São Paulo, e também em O Estadão.
Ruy, como se sabe, prestou boletim de ocorrência no dia 15 de agosto após ter tido uma atividade de campanha suspensa, num episódio em que o deputado alega que foram facções criminosas que cancelaram o evento, enquanto o proprietário do circo, José Carlos, declarou que suspendeu a atividade ao descobrir que seria um evento político.
Conforme veiculou Estadão, Ruy Carneiro revelou ter avisado Lira da situação e exposto “a necessidade de uma escolta”. O deputado disse não saber quantos policiais farão sua segurança, mas afirmou estar mais tranquilo. “O problema é na comunidade. Eles [os traficantes] agem contra os grupos de trabalho, contra as pessoas que trabalham para mim.”
Arthur Lira, então, encaminhou ofício para Polícia Federal, argumentando que, “nos últimos tempos, as disputas eleitorais têm sido marcadas por crescente violência a ameaçar o espírito democrático que deve permear as eleições em nosso país”. O que justificaria a escolta para o deputado Ruy Carneiro, conforme Boletim de Ocorrência que o deputado protocolou na Polícia.
E ainda: “Nesse cenário, com o fim de proteger prerrogativas constitucionais do deputado federal Ruy Carneiro, que noticia sérias ameaças à sua integridade e de sua família durante eventos políticos havidos nesse estado, solicito a vossa excelência a adoção de de medidas necessárias a garantir a segurança do congressista em tela, observados os limites do território paraibano.”
Investigação – O governador João Azevêdo, ao tomar conhecimento do fato, designou delegado especial para investigar a denuncia: “Determinei que o secretário de segurança fizesse uma apuração extremamente rigorosa desse acontecimento, sobre o que aconteceu ou não aconteceu.”