Pelas imagens que caíram em redes sociais, especialmente durante sessão desta terça (dia 16), na Câmara Municipal, é possível perceber como é de animosidade o clima entre os agentes de saúde de João Pessoa e a Prefeitura. E como a categoria parece ter chegado ao limite nas relações com o Executivo. Esse cenário pressupõe a clara necessidade de um diálogo.
“O grupo do PSB (do governador Ricardo Coutinho) só deve apresentar candidatos aos 45 minutos do segundo tempo, como fez nas duas últimas eleições em João Pessoa, porque não tem quadros para a disputa”, declarou o deputado Bruno Cunha Lima, ao avaliar comentários de aliados do governador sobre os candidatos de oposição.
Há poucos dias, o Blog trouxe um postagem sobre um projeto de lei propondo a institucionalização de obrigatoriedade de bares, restaurantes, hotéis e similares disponibilizarem cardápio também em braille. O detalhe é que já existe uma lei em João Pessoa, de autoria do ex-vereador Jorge Camilo, disciplinando a matéria.
A UEPB (Universidade Estadual da Paraíba) segue sua sina de humilhação em tempos de Governo Ricardo Coutinho. Não bastasse os paulatinos cortes nos repasses do duodécimo, em flagrante descumprimento à LOA 2017, eis que agora a Instituição pode passar por uma devassa, após o governador insinuar que a direção não vem administrando de forma competente.
Pois não é que a novela prossegue no Tribunal de Justiça da Paraíba? Eis que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, emitiu, na noite desta segunda (dia 16), parecer pela anulação da eleição do desembargador Joás de Brito Pereira à frente do TJ. Como se sabe, Joás (presidente), João Benedito (vice) e José Aurélio da Cruz (corregedor-geral) haviam tomado posse em 1º de fevereiro.
O Colegiado de Procuradores do Ministério Público do Estado viveu seu dia de sobressalto, nesta segunda-feira (dia 15), com a surpreendente presença de Inês Ernesto do Rego, mãe de Bruno Ernesto, assassinato em circunstâncias misteriosas em fevereiro de 2012. Inês chocou o egrégio colégio, ao cobrar o desfecho das investigações do Jampa Digital, iniciadas em 2011 e nunca concluídas.
O professor da rede estadual que decidir se aposentar, sob gestão do governador Ricardo Coutinho, terá uma perda de R$ 895,00 a R$ 1,3 mil em sua renda, dependendo de sua qualificação. O alerta foi feito pelo sindicalista Odenilson Medeiros, vice-presidente da APLP (Associação dos Professores em Licenciatura Plena do Estado).
“Já que o secretário Buba Germano (Articulação Municipal) vai fazer palestra na marcha dos prefeitos, em Brasília, sobre Pacto Social do Governo do Estado, que tal, ele levar uma lâmina com fotos da Biblioteca que ele diz ter construído em Picuí com recursos do Estado?”, a indagação, em tom irônico, é de Antônio Sousa, secretário-geral do PMDB.
A Câmara de João Pessoa acaba de aprovar o que é o sonho de consumo para qualquer parlamentar: a criação do Orçamento Impositivo. Com esse dispositivo, o Executivo se vê obrigado à liberação das emendas apresentadas pelos vereadores que, até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida, o que dá, a preço de hoje, cerca de R$ 790 mil para cada um dos 27 vereadores.
O ministro Alexandre de Moraes (Supremo Tribunal Federal) enviou para vistas da Procuradoria Geral da República, na última quinta (dia 11), partes do volumoso processo relativo ao Jampa Digital, no qual assumiu a condição de relator com a morte de Teori Zavascki. Já havia um parecer anterior, mas de parte dos autos. Os volumes restantes foram agora encaminhados à PGR.
