O secretário Cláudio Lima (Segurança Pública), como se sabe, é considerado imexível pelo governador Ricardo Coutinho, apesar dos crescentes índices de violência no Estado. Há poucos dias, por exemplo, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública classificou João Pessoa como a 4ª Capital mais violenta do Brasil. Dados confirmados por várias ONGs internacionais.
Não foi por que vários jornalistas, como Nakamura Black (Severino Oliveira), publicaram a denúncia de abandono, a verdade é que o Governo Ricardo Coutinho vem tratando o Teatro Santa Roza, uma instituição do patrimônio cultural da Paraíba, com absoluta indiferença. Várias entidades já solicitaram audiência ao governador para tratar do assunto, mas ele tem feito ouvidos de mercador.
Segue rendendo episódio do pedido de audiência do governador Ricardo Coutinho ao presidente Michel Temer, para tentar reverter o rebaixamento da nota do Estado pelo Ministério da Fazenda. Como se sabe, nos últimos dias, a Imprensa registrou ligação do Palácio do Planalto argumentando dificuldades de Temer para receber o governador.
Tem circulado na Internet um interessante vídeo do juiz Sérgio Moro, em que ele cita o ex-presidente americano Theodore Roosevelt e afirma, sobre os crimes de corrupção: “Não existe crime mais sério do que a corrupção. Outras ofensas violam uma lei, enquanto a corrupção ataca as fundações de todas as leis”.
Uma postagem do Blog acaba de ganhar repercussão nacional, através da Rádio Estadão, com o jornalista José Nêumanne Pinto. O caso se reporta ao registro que o jornalista Gerson Camarotti fez em relação à negativa do presidente Temer em conceder audiência ao governador Ricardo Coutinho sobre o rebaixamento da nota da Paraíba pelo Ministério da Fazenda.
O gesto pode ter várias interpretações. Mas, o fato é o senador licenciado Cássio Cunha Lima age, ao contrário do governador Ricardo Coutinho, no capítulo da agressividade. Ao tomar conhecimento de que o presidente Michel Temer estava com dificuldades para receber o governador em audiência, Cássio defendeu um apelo da bancada junto a Temer para receber RC.
O presidente Michel Temer se apequena muito se age como o governador Ricardo Coutinho. É verdade que Ricardo sempre criticou seu mandato. Mas, e dai? Os contrários e as críticas fazem parte do processo democrático. Tudo bem que o governador hostilizou o ministro das Cidades, em sua recente visita à Paraíba. E dai? É o modo Ricardo Coutinho de agir. Não se espera outra coisa dele.
O assunto aqueceu o debate na Assembleia, esta terça (dia 1), durante audiência pública sobre a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2017. Primeiro, a denúncia do deputado Tovar Correia Lima de que o Governo reduz o orçamento para Segurança Pública e o funcionalismo, mas aumenta a conta da Comunicação: “Isso é um absurdo e mostra a má gestão que temos hoje na Paraíba.”
A cidade de Santa Rita vive um desastre após o outro. As eleições passaram, mas a cidade que implantou o rodízio de prefeitos segue o retrato do caos. Há poucos dias, os servidores decidiram em assembleia paralisar as atividades, após atraso de três meses na folha de pessoal. Os servidores denunciam ainda a existência de supersalários incompatíveis com a realidade da cidade.
A notícia surpreendeu, não tanto pela escalada de violência na Paraíba, muito mais pelo inusitado e, obviamente, pela ironia. Mas, o fato é que o promotor de Justiça Arlan Costa Barbosa (Promotoria Criminal de João Pessoa), encaminhou ofício ao secretário Cláudio Lima (Segurança), denunciando a existência de uma “Manzuá feita por meliantes” em João Pessoa.
