Esse foi um dos assuntos mais comentados no dia. Mas, coube ao ex-secretário Lúcio Flávio Vasconcelos publicizar, através do seu Facebook, o incidente envolvendo o governador Ricardo Coutinho, candidato ao PSDB, e Antônio Radical (PSTU). Consta que Ricardo, irritado com uma indagação de Radical sobre suas doações de campanha em 2010, teria reagido com uma agressão verbal e palavrões…
Mais um capítulo na crise das Docas de Cabedelo. Como se sabe, no mês de março, o então presidente Wilbur Jácome ofendeu a presidente Dilma, e ex Lula e o PT, durante uma reunião de trabalho e, logo depois, pediu exoneração. Meses depois, sindicalistas denunciaram que ele continuava “dando as cartas no Porto”. Agora, vem o escândalo do pagamento milionário ao vice-presidente e ao ex-presidente Wilbur.
O Tribunal Regional Eleitoral parece ter enviado à praça o nível de rigor que pretende impor nos processos de pedidos de impugnação de candidaturas, a partir de duas decisões emblemáticas, no caso do vereador Raoni (por irregularidades em doações na campanha de 2010) e o deputado Wilson Santiago, por doação de campanha acima do limite permitido.
Segue em temperatura máxima o embate entre o senador Cássio Cunha Lima, candidato ao PSDB, e o governador Ricardo Coutinho, do PSB. O último capítulo começou, quando o governador afirmou ter criado mais empregos, em quatro anos de gestão, do que o tucano, em seis. Foi o bastante para Cássio rebater, acusando o adversário de manipular os dados.
O senador Vital Filho criticou o nível de acirramento e tensão que existe na relação entre o Governo do Estado e os servidores, após encontro com um fórum que reúne várias categorias do funcionalismo estadual. Por isso, caso eleito governador da Paraíba, promete “criar uma câmera permanece de diálogo com os servidores, um canal aberto com o funcionalismo, pois não existe democracia sem diálogo, é ditadura.”
O desembargador João Alves, relator do processo que envolve a pendenga jurídica entre PT, PSB e PSDB, advertiu, esta manhã (quinta, dia 31), a Secretaria Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral por ter permitido a juntada de documentos no processo, pelo PT estadual, sem a sua autorização. O rito processual prevê que ao se juntar novos documentos, o relator precisa ser ouvido.
Duas declarações do governador licenciado Ricardo Coutinho certamente levaram o PT estadual e, especialmente, o prefeito Luciano Cartaxo a meditar. Numa frente, RC afirmou que nunca foi “instado” a apoiar a presidente Dilma, em primeiro turno: “Meu candidato é Eduardo Campos.” Noutra, revelou que não há compromisso para apoiar a reeleição de Cartaxo em 2016.
Durante mais de um ano, o prefeito Luciano Cartaxo tentou convencer o governador Ricardo Coutinho ceder para a Prefeitura a gestão sobre o Hotel Globo. O governador nem fez a cessão do prédio, e ainda criticou o descaso com os imóveis do Centro Histórico. Mas, o tempo passa, o tempo voa, e eis que Ricardo e Luciano tornaram-se parceiros. Então, como num passe de mágica, eis que o Governo faz a cessão de uso do Hotel Globo…
A verdade é que o PT estadual ganhou o primeiro round da batalha contra a nacional, a partir do parecer do Ministério Público Eleitoral, declarando-se favorável à aliança com o PSB. Em seu parecer, o procurador eleitoral Rodolfo Alves Silva afirmou não haver justificativa para o MPE indagar as razões que levaram o PT estadual a não fechar aliança com o PMDB. O PMDB promete recorrer ainda esta quinta-feira (dia 31) do parecer.
O senador Cássio Cunha Lima, candidato a governador pelo PSDB, denunciou, no início da tarde desta quarta-feira (dia 30), que o Governo do Estado vem retaliando alguns médicos, por conta de sua orientação partidária contrária: “A opressão e a perseguição políticas voltaram a ser armas dos que estão no poder.”
