Ex-conselheira da OAB diz que assassino de Rebeca foi “um alto oficial da Polícia Militar”

A ex-conselheira de Direitos Humanos da OAB, Laura Berquó, publicou texto, último sábado (dia 26), em seu Blog, em que denuncia que o assassino da jovem Rebeca Cristina Alves Simões teria sido “um alto oficial da Polícia Militar”. Laura, que também denuncia estar com o celular grampeado, cobra explicações do secretário Cláudio Lima (Segurança Pública) sobre o caso.

Confira seu texto na íntegra:

“Quem matou Rebeca Cristina Alves Simões, segundo nova fonte, foi um alto oficial da Polícia Militar (que infelizmente não me chegou ainda o nome, porque infelizmente estou grampeada), o filho de um coronel, o Cabo Alcântara (que está me processando pra ver se me cala a boca), todos envolvidos.

Mas quem teria aliciado Rebeca, dado as coordenadas e saberia demais e deve ser protegido para não morrer numa cadeia? O padrasto de Rebeca que provavelmente não soubesse qual seria o desfecho: morte. É essa que seria a badalada participação do padrasto. Ter dado as coordenadas, acreditando que estaria satisfazendo a lascívia de um superior e quem sabe ser promovido…

O problema é o nome do poderoso que está sendo protegido pela Polícia Militar Da Paraíba e que com certeza é do conhecimento de Claudio Lima, e por que essa proteção? Por duas razões: a primeira é que foi com a filha dos outros e não deles; o segundo é porque ninguém pode ser belo em paz e Rebeca era desejada, como se isso fosse culpa dela.

Certa vez na Epitácio Pessoa no antigo prédio onde funcionava a Secretaria de Diversidade Humana e da Mulher vi várias frases “fora Claudio”. Perguntei o porquê a algumas pessoas e as feministas com toda razão reclamaram do discurso dele de que a mulher que usava saia curta dava espaço para estupros.

Daí verificamos a mentalidade então Rebeca e qualquer outra será sempre a culpada pela própria morte; e terceiro que me foi comentado que é comum alguns policiais que participam de orgias e aliciam mulheres menores ou não (no caso de Rebeca o grandão queria ser o primeiro, porque a jovem era faziam apostas) não só referente ao Caso Rebeca mas como tenho recebido ultimamente informações que  clientes da diretora do Bom Pastor que alicia agentes penitenciárias assediadas moralmente são justamente alguns Policiais Militares.”

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