Gastança na Granja: Galdino diz que Folha e IstoÉ foram usados pela oposição
O governador Ricardo Coutinho, aparentemente, escalou o secretário Adriano Galdino (Casa Civil), para apresentar sua defesa quanto à reportagem da Folha de São Paulo, sobre a gastança na Granja Santana e as extravagâncias da primeira-dama, Pâmela Bório. Mas, em vez de defender o Governo, Galdino preferiu culpar “os deputados de oposição”.
Foi, certamente, a defesa mais pífia produzida pelo Governo RC. Difícil imaginar que os deputados da Paraíba tenham toda essa influência para pautar um jornal como a Folha de São Paulo, com circulação nacional acima de 1,2 milhão de leitores. De forma que, em vez de explicar, o chefe da Casa Civil perdeu ótima oportunidade de oferecer as explicações que os paraibanos tanto esperam.
Galdino, que não quis comentar as reportagens da revista IstoÉ e do jornal Folha de São Paulo, que “a denúncia é uma ação orquestrada por deputados de oposição, na ânsia de atingir o governador Ricardo Coutinho e a primeira-dama do Estado, alimentando a mídia com essas informações mentirosas”. O caso ganhou intensa repercussão nacional após as publicações de IstoÉ e Folha.
Na reportagem, a Folha registra as extravagâncias da primeira-dama e a gastança na Granja: “De acordo com o documento (do TCE), Pâmela encomendou sem licitação produtos de cama e banho e acessórios para um quarto de bebê. Pediu orçamentos às lojas e priorizou seu gosto pessoal, em vez do menor preço, diz o relatório…”
Adiante, pontua: “… A auditoria do TCE, como mostrou a revista “IstoÉ” na semana passada, acrescenta ser “curiosa” a quantidade de farinha láctea adquirida: 460 latas em menos de 30 dias. Houve ainda gastos com “cauda de lagosta de primeira”, “bacalhau do Porto” e “carne de carneiro sem osso”. O secretário Lúcio Flávio (Casa Civil), ouvido pela Folha, confirma as compras.
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