MPF aciona Lucélio Cartaxo por improbidade administrativa
A notícia não poderia chegar em hora mais imprópria. Especialmente diante dos números das últimas pesquisas que colocam o candidato Luciano Cartaxo na liderança do ranking da corrida pela Prefeitura de João Pessoa. E ocorre dias após sua candidatura receber bombardeio cerrado dos demais candidatos, por conta do vídeo com os agentes de saúde. A ação movida pelo Ministério Público Federal contra Lúcelio (irmão de Luciano) Cartaxo é uma ducha de água fria.
O MPF acionou Lucélio na Justiça Federal por crime de improbidade administrativa, mediante ação civil pública (nº 200.2006.053.022-3) em função de gastos irregulares como superintendente da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), conforme atestaram ministros do Tribunal de Contas da União. Foram despesas ilegais estimados em R$ 42.464,50, com a compra de vinho, cidra, brindes e camisetas para o bloco Muriçocas do Miramar.
A ação de improbidade administrativa tramita na 3ª Vara da Justiça Federal – Seção Judiciária da Paraíba. Desde o último dia 11, o Ministério Público do Estado também pediu carga dos autos. O processo, no entanto, ainda não foi julgado pela Justiça da Paraíba. O relator é o desembargador Joás de Brito Pereira, ex-procurador geral do Estado. As compras de brindes e outros produtos pela CBTU estão proibido, desde o início da ação, por determinação do TCU.
Lucélio e Luciano têm participação ativa no chamado programa Folia de Rua, com o bloco Picolé de Manga. Importante frisar, por último, que a ação movida pelo MPF atinge Lucélio e não seu irmão Luciano Cartaxo.