“Não queremos o empréstimo da Cagepa aprovado de qualquer maneira”, diz sindicalista

O clima é de expectativa em relação à aprovação do aval do Governo do Estado para o empréstimo de R$ 150 milhões da Cagepa. Há uma polêmica em relação ao quorum necessário para derrubar o parecer do deputado Vituriano de Abreu, dado na Comissão de Orçamento. O Governo defende quorum de 19 votos, a oposição, advoga a tese dos 22 votos. A surpresa foi a declaração dada por Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba: "Não queremos que o empréstimo seja aprovado de qualquer forma. Temos propostas para definir as regras..."

O clima é de expectativa em relação à aprovação do aval do Governo do Estado para o empréstimo de R$ 150 milhões da Cagepa. Há uma polêmica em relação ao quorum necessário para derrubar o parecer do deputado Vituriano de Abreu, dado na Comissão de Orçamento. O Governo defende quorum de 19 votos, a oposição, advoga a tese dos 22 votos.

A surpresa foi a declaração dada por Wilton Maia, presidente do Sindicato dos Urbanitários da Paraíba: “Não queremos que o empréstimo seja aprovado de qualquer forma. Temos propostas para definir as regras…” Uma das regras defendida pelo sindicalista seria o acompanhamento da aplicação dos recursos por uma comissão tripartite.

A comissão seria integrada por representantes de sindicatos de funcionários da Cagepa, da direção da empresa e deputados indicados pela Assembleia. O dinheiro só poderia ser aplicado para a quitação dos empréstimos junto a bancos privados, e sem pagamento dos 5% de comissão, conforme está nos contratos celebrados pela Cagepa.

O projeto está em análise na Assembleia, mas há dúvidas se irá a plenário nesta quarta-feira.