O prefeito Luciano Cartaxo que tem se negado reiteradamente a discutir sobre as eleições do próximo ano, decidiu rebater críticas de setores da oposição, em relação a sua gestão, especialmente referentes à recente Operação Irerês, da Polícia Federal. Segundo Cartaxo, a Prefeitura tem contribuído com as investigações, fornecendo todos os documentos e informações necessárias.
A Câmara de João Pessoa fez seu dever de casa, e aprovou (por unanimidade), nesta quarta (dia 8), o projeto da LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias) para o exercício de 2018, com 115 emendas (115 individuais). Conforme o texto aprovado, há uma previsão de acréscimo de 3,7 bilhões no orçamento do ano que vem.
Há um novo ponto de tensão, além de outros tantos, no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. Um deles, obviamente, é a demora para julgar a AIJE do Empreender PB. A impressão é que o governador Ricardo Coutinho irá concluir seu mandato sem ser julgado. A nova polêmica se reporta ao recente julgamento da AIJE da PBprev.
O Governo do Estado tentou contestar declarações dadas pela sindicalista Lúcia Brandão, presidente do Sintac (Sindicato dos Funcionários da Fundac), ao programa Intrometidos, na última segunda (dia 5), quando afirmou que os adolescentes retidos nas unidades socioeducativas fazem suas necessidades fisiológicas em garrafas pet e sacolas.
A relação do prefeito Luciano Cartaxo com os vereadores, aparentemente, segue sem traumas, apesar de frequentes especulações, especialmente de aliados do governador Ricardo Coutinho. Pelo menos a julgar pelo que ocorreu, esta tarde (quarta, dia 7), na Estação das Artes, quando os parlamentares levaram um bolo para comemorar o aniversário do prefeito.
O clima anda quente entre a administração Luciano Cartaxo e a oposição. Na manhã desta quarta (dia 7), o vereador Bruno Farias, líder da oposição, apresentou documentos, sugerindo ligações perigosas envolvendo funcionários da Prefeitura, da Construtora Compecc (que realizou as obras da Lagoa) e da Caixa Econômica Federal.
Enquanto o Tribunal Superior Eleitoral está em temperatura máxima, em face do julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer, que interessa a todos os brasileiros, um outro processo entra na linha final de montagem também para ser julgado e interessa especialmente aos paraibanos: trata-se da AIJE Fiscal, que está conclusa para julgamento.
Não foi da lavra do prefeito Romero Rodrigues ou do senador Cássio Cunha Lima, dois dos principais líderes de oposição em Campina Grande. A declaração mais contundente contra o Governo Ricardo Coutinho veio do vereador Alexandre do Sindicato (PHS). Em entrevista à Imprensa, ele contestou o discurso de RC de que não discrimina Campina: “As obras dele na cidade cabem num copo americano”.
É praticamente um prêmio (dos bons) da megasena. Então, não deixa de ser surpreendente essa decisão da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado que, além de ter julgado irregular as contas de 2012, da Secretaria de Finanças de Campina Grande, ainda determinou a restituição aos cofres públicos da importância de… R$ 17,5 milhões.
A desmilitarização do aparato de Segurança Pública é o que defende o escritor Palmari de Lucena, em seu mais recente artigo. O tema é polêmico, mas Palmari defende a construção de “um novo paradigma para a manutenção da segurança pública e a sustentabilidade da república, forjando um clima pacífico entre o povo e o poder público e entre partes divergentes dentro da sociedade civil”.
