AIJE que pede cassação do governador aponta isenção fiscal de R$ 153 milhões no ano da eleição. TRE pode julgar nesta quinta

A renúncia fiscal que o governador Ricardo Coutinho patrocinou, no ano eleitoral de 2014, chegaria à casa dos R$ 153 milhões. Esta a essência da AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), que foi promovida por advogados da coligação A Vontade do Povo, liderada pelo senador Cássio Cunha Lima, e que pede a cassação do governador, por abuso de poder.


Flagrante do alto mostra comemoração de aniversário do governador “com muito trabalho” na Granja

O governador Ricardo Coutinho ao ser indagado, esta quarta-feira (dia 18), sobre seu aniversário, disse de forma muito séria e afirmativa que pretendia comemorar trabalhando. O verbo trabalhar tem sido o seu slogan de Governo. Mas, talvez não esperasse pelo sobrenatural. Um objeto voador não identificado que sobrevoou a Granja Santana no início desta noite não identificou sinais de trabalho.


Cássio diz que o governador “quebrou o Estado” pra se eleger e espera que a Justiça julgue ação que pede cassação

O senador Cássio Cunha Lima não estranhou as recentes declarações do governador Ricardo Coutinho de estar confiante no julgamento das AIJEs (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), que pedem sua cassação por abuso de poder e compra de votos nas eleições do ano passado: “Ele sempre age assim, mas eu espero que a Justiça faça sua parte e julgue o governador.”


Confiante: RC diz não temer cassação de mandato um dia antes do TRE iniciar julgamento de AIJE

O governador Ricardo Coutinho tem demonstrado, em suas mais recentes entrevistas, uma extraordinária confiança de que vencerá a disputa jurídica no Tribunal Regional Eleitoral, onde responde a uma dezena de AIJEs (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) que pedem a sua cassação. O governador diz que não teme ser cassado, nas ações em que é acusado de uso da máquina para se reeleger em 2014.


A (nem tão) surpreendente vitória de Paulo Maia na OAB

Quem conversasse, na intimidade, com os advogados de várias bancas e procuradorias não se surpreendeu com a vitória de Paulo Maia e Raoni Vita. Por várias razões. Primeiro, a escandalosa partidarização que o presidente Odon Bezerra impôs no comando da Ordem, constrangendo aos advogados. Depois, seu alinhamento com o Governo do Estado, muito mais do que visível, era humilhante para a maioria da categoria.