O governador Ricardo Coutinho obteve na Justiça sentença obrigando o ex-deputado e advogado Gilvan Freire retirar de sua página no Facebook uma declaração em que afirma que pretende ser processado pelo governador, para provar que ele “é psicopata”. A decisão foi do juiz Miguel de Brito Lyra (3ª Vara Civil), que ainda estipulou uma multa de R$ 30 mil em caso de descumprimento.

A denúncia vem de Mamanguape, do ex-deputado Ariano Fernandes. Tudo começou quando a Prefeitura decidiu suspender a promoção do desfile cívico de 7 de Setembro. Diante do vazio, a 14ª Regional de Ensino do Estado, então, resolveu realizar o evento. Então, veio a surpresa: os alunos foram orientados a desfilar com camisetas trazendo o nome de Eunice (Pessoa).

O governador Ricardo Coutinho foi citado pela Justiça para, no prazo de 20 dias, apresentar defesa em ação popular que pede sua condenação por uso ilegal da Rádio Tabajara e mais 20 emissoras que compõem uma rede de comunicação. Uma ação popular impetrada pelo defensor José Espínola da Costa aponta que o governador usa o pool de emissoras para “fazer propaganda de caráter promocional”.

O senador Cássio Cunha Lima usou a tribuna do Congresso para criticar o pacotaço fiscal imposto pelo governador Ricardo Coutinho, “sem qualquer debate com a sociedade”. Segundo Cássio, o governador usou sua maioria política para “massacrar a oposição” e aprovar “em questão de minutos, sem nenhum debate, sem nenhuma discussão”.

A presidente Dilma dificilmente terá apoio do PMDB para aprovar a recriação da CPMF ou o aumento de impostos. Pelo menos a julgar pelas declarações do deputado Manuel Júnior. Segundo o parlamentar, o “Congresso não irá aprovar o aumento da carga tributária que faz parte do pacotaço anunciado pelo Governo, não há como a população pagar mais esta conta”.

Curiosas as declarações dadas pelo deputado Adriano Galdino, presidente da Assembleia, a respeito do ajuste fiscal imposto pela presidente Dilma e o governador Ricardo Coutinho e a volta da CPMF. Segundo o parlamentar, “o cidadão já pagando, com uma inflação, uma conta bem maior do que a CPMF e muita gente não consegue enxergar isso.”

O deputado Bruno Cunha Lima cunhou uma frase curiosa sobre o Governo Ricardo Coutinho esta manhã (terça, dia 15), na Assembleia, para contestar o recente pacotaço fiscal imposto pelo governador: “O defeito deste Governo está no chassi. Ele anuncia que marcha para um lado, e termina indo para outro. Diz uma coisa num dia, e faz outra no dia seguinte.”

O inquérito policial foi, por assim, um primor de eficiência. Afinal, quatro meses depois do assassinato do jovem Bruno Ernesto Moraes, a Polícia já havia concluído a investigação com o enquadramento de todos os suspeitos. O inquérito poderia ter sido uma peça antológica, não fosse por um pequeno detalhe: apesar de ter o número de série das armas usadas no crime, a Polícia não identificou os proprietários.

Quem diria que os senadores paraibanos Cássio Cunha Lima (PSDB) e Lindbergh Farias (PT), sempre tão antagônicos no Congresso, repentinamente assumissem discursos semelhantes contra a presidente Dilma, após o anuncio das novas medidas fiscais, inclusive com a exumação da CPMF. Apesar de atuar em raias políticas diferentes, ficou patente que sincronizaram o discurso contra as medidas de Dilma.

De vez em quando uma derrapada de um dirigente do PT termina comprometendo os planos eleitorais do partido, que até elegeu Luciano Cartaxo para a maior cidade do Estado, mas demonstra grande inabilidade até para manter o que conquistou. Basta verificar as últimas declarações dadas pelo presidente do partido, Charlinton Machado à Imprensa.