O presidente do PSDB, Ruy Carneiro, estranhou muito as declarações do governador Ricardo Coutinho, que, durante a reunião com a bancada federal, e em contato com a Imprensa, teceu várias críticas ao senador Cássio Cunha Lima. A reação do presidente do PSDB, Ruy Carneiro, foi imediata: “Nós não entendemos por que o governador está apequenando o debate político…”

O governador Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima voltaram a trocar farpas. No final de semana, durante passagem pelo interior do Estado, Cássio criticou a intransigência de Ricardo, recusando-se a dialogar com os professores em greve. Nesta segunda, ao participar de uma reunião com a bancada federal na Cinep, RC rebateu o senador: “O que ele faz pela Paraíba?”

Depois de aprovar a licença, em outubro do ano passado, a Sudema acaba de conceder (sexta-feira, dia 24) autorização à Construtora Marquise para construção do Shopping Intermares. Essa autorização era o último empecilho técnico para que a empresa possa dar início às obras. O terreno, inclusive, já passou por obras de terraplenagem.

Mais um capítulo na queda de braço entre o Governo do Estado e os professores da rede estadual, ora em greve. A direção do Sintep (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação) protocolar na manhã desta segunda (dia 27), um recurso contra decretação da ilegalidade da paralisação e anunciou que vai manter a paralisação.

O deputado Adriano Galdino surpreendeu a praça política no final de semana, ao externar sua insatisfação com o secretário Fábio Maia (Chefia de Gabinete), presidente de seu partido (PSB) em Campina Grande. A principal queixa de Galdino é o fato, confessado por ele, de não estar sendo ouvido nas decisões que Maia toma na cidade. Mas, há uma acusação grave.

É no mínimo polêmica a carta aberta ao desembargador João Alves da Silva que o professor Antônio Radical publicou na Internet, após o magistrado ter decretado a ilegalidade da greve dos docentes da rede estadual de ensino. O professor denuncia o extremo abandono em que se encontram as escolas estaduais, onde os alunos são obrigados a assistir aulas em salas sem ventilador.

Os servidores em educação que se encontra em greve sofreram um duro golpe na tarde desta sexta-feira (dia 24), com a decisão do desembargador João Alves da Silva, que decretou a ilegalidade da paralisação. O Governo do Estado decidiu acionar a Justiça, depois que os servidores deliberaram pela continuação do movimento paredista.

O caso dos servidores codificados (que recebem apenas com CPF) contratados pelo Governo Ricardo Coutinho acaba de chegar à esfera federal. Auditores da Receita Federal estiveram, última quinta-feira (dia 23), no Tribunal de Contas do Estado para requisitar informações levantadas pelo conselheiro Nominando Diniz em relação aos codificados.

O desabafo foi verbalizado pela presidente do sindicato dos funcionários do IASS, antigo Ipep, Tânia Bezerra: “A justiça tem que ser cumprida, não aguentamos mais.” Segundo Tânia, afora aqueles que morreram (mais de 18), após contraírem doenças cardíacas, algumas provocadas pelo estresse e a indignação, os funcionários se “encontram exaustos fisicamente e psicologicamente”.

Continua carregado o tempo entre os professores da rede estadual, que decidiram manter a paralisação por temo indeterminado, e o governador Ricardo Coutinho. Piorou após o governador insistir que deu aumento de 20% à categoria. Durante manifestação na Assembleia, os professores puxaram um bordão: “Governador, preste atenção, esse aumento não compra nem um pão!”