Anísio: “Critiquei Agra na campanha e ele fez a faxina tirando Corio e Laura Farias”

“Eu nunca tive receio de criticar o ex-prefeito Luciano Agra. Inclusive, quando ele aderiu à candidatura de Luciano Cartaxo, na campanha, eu afirmei que o apoio era bem vindo, mas ele precisava fazer uma faxina na Prefeitura. E Agra realmente fez essa faxina, afastando várias pessoas envolvidas nos escândalos”. Do deputado Anísio Maia sobre comentário de ontem (dia 23) do Blog.

Segundo Anísio, os afastamentos de Coriolano (irmão do governador Ricardo) Coutinho, Laura Farias e do staff da Secretaria de Saúde, inclusive os responsáveis pela merenda escolar, fez parte dessa operação de limpeza: “Então, não temos qualquer problema em denunciar o que está errado, como foi esse caso da parceria público-privada da Prefeitura (na gestão Agra) com o Manaira Shopping.”


Acaba o namoro: Anísio esquece eleição e detona Agra

Demorou pouco o namoro do PT de Luciano Cartaxo e Anísio Maia com o ex-prefeito Luciano Agra. Anísio, nem esperou baixar a poeira da eleição e, aparentemente, já esqueceu do apoio decisivo para a eleição de Cartaxo. Bateu abaixo da linha de cintura em Agra, por conta da parceria público-privada da Prefeitura com o Manaíra Shopping.

Anísio, Maia por derradeiro, pegou pesado, quando afirmou que Agra havia, na verdade, firmado uma “picaretagem público-privada” com o empresário Roberto Santiago, proprietário do shopping. Tudo por conta do suposto crime ambiental que o empresário estaria cometendo, por avançar ilegalmente em áreas do rio que passa nas proximidades.

Não se pode, é claro, contemporizar com quaisquer ilegalidades, mas será que Anísio abriria as suas baterias, se o episódio tivesse ocorrido, por exemplo, no período eleitoral?


Justiça responsabiliza Governo Cássio por rompimento de Camará

A Justiça tardou e por isso mesmo tardou, pois já deveria ter punido os culpados. Há anos, a Paraíba espera pelo seu veredicto em relação ao rompimento da Barragem de Camará. Com um considerável atraso, finalmente a Justiça Federal (Tribunal Regional Federal da 5ª Região – Recife) decidiu por unanimidade que o responsável pelo desastre foi o Governo do Estado, sob gestão Cássio Cunha Lima.

Em sua decisão, a Corte entendeu que o Governo Cássio foi seguidamente avisado pelas construtoras envolvidas no projeto, mas se omitiu de dar manutenção à barragem, e esta desídia foi a principal responsável pelo seu rompimento em janeiro de 2004. A mesmo tempo, a Justiça inocentou as construtoras Holanda Engenharia, Andrade Galvão e CRE Engenharia.


Gastança na Granja: RC emite nota desmentindo Folha

O governador Ricardo Coutinho emitiu nota, na tarde desta quarta (dia 23), rebatendo as recentes reportagens publicadas pela Folha de São Paulo, denunciando a gastança na Granja Santana com base em auditoria do TCE. Na nota, RC acusa o jornal de cometer “grave equívoco ao informar abertura de investigação pelo Ministério Público do Estado”.

Mas, em vez de publicar a nota de caráter oficial no site do Governo do Estado (www.paraiba.pb.gov.br), o governador postou na rede social Facebook. Na nota, o governador também questiona a reportagem da Folha, afirmando não ser verdade que o Tribunal de Contas do Estado concluiu auditoria nas contas da Granja Santana e ignorou ponderações do Governo à auditoria.


Deu na Folha: Gastança na Granja será apurada pelo Ministério Público

A primeira-dama, Pâmela Bório, está de volta ao noticiário nacional, por conta do escândalo da gastança na Granja Santana. A Folha de São Paulo traz, em sua edição desta quarta-feira (dia 23), que, após comprovação do TCE, os gastos serão apurados pelo Ministério Público.

Com o título “Gastos de primeira-dama da Paraíba serão apurados”, a reportagem da Folha cita que a primeira-dama da Paraíba “comprou artigos de cama, banho, bebê e decoração no valor de R$ 18.575, sem licitação, segundo o TCE”. E relaciona alguns artigos adquiridos.

É a terceira vez em uma semana que a Paraíba está no noticiário nacional. A primeira foi a reportagem da revista IstoÉ, que trouxe os dados fornecidos pelo TCE, com as compras exageradas de mais de 17 toneladas de carne, lagosta e camarão, entre outros.


Gastança da Granja: Lúcio vai permanecer após linchamento de Aracilba?

A dúvida é se a secretária Aracilba Rocha (Finanças) falou em seu nome pessoal, ou respaldada pelo governador Ricardo Coutinho. Mas, o fato é que ela promoveu, publicamente, o linchamento do seu colega Lúcio Flávio (Casa Civil), porque, segundo ela, foi incompetente para administrar as despesas da Granja Santana, e envolver o governador e a 1ª dama, Pâmela Bório, num escândalo nacional.

Como também a dúvida é saber se o secretário Lúcio Flávio Vasconcelos subscreveu toda a gastança da Granja Santana por vontade própria ou recebendo uma determinação do governador ou de Pâmela. Ou terá praticado tudo apenas na ânsia agradar ao governador e a 1º dama, como seus próprios colegas de Governo tanto ironizam nos bastidores, tal o desvelo como trata tudo que diz respeito a RC?


Aguinaldo desmente RC e mostra quem tem prestígio com Dilma

Pode se dizer que o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) deu um traço no governador Ricardo Coutinho, nesse episódio da vinda da presidente Dilma Roussef. Nos últimos dias, RC vinha se apresentando como pai da criança dessa visita. Marcou data e chegou até a montar uma agenda, em que definiu o roteiro priorizando apenas obras de interesse do Governo.

Aguinaldo foi cirúrgico. Primeiro, afirmou desconhecer a data anunciada pelo governador. Depois, para não deixar dúvidas, revelou que a visita só ficou definida, para 1º de março, depois de sua audiência com a presidente Dilma em Brasília. Mostrou, sem meias palavras, quem tem realmente prestígio com Dilma, e ainda desautorizou o governador publicamente.


Secretário de RC pede novo adiamento para explicar gastança na Granja

O secretário Lúcio Flávio (Casa Civil) pediu mais um adiamento para apresentar sua defesa, no caso dos gastos excessivos da Granja Santana, que foram descobertos após auditoria do Tribunal de Contas do Estado. O conselheiro Umberto Porto, relator do processo, atendeu pedido do secretário e estendeu o prazo, que venceria nesta terça (dia 22), de sua defesa até 1 de fevereiro.

Dados da auditoria realizada pelo TCE lastrearam as reportagens da IstoÉ e Folha de São Paulo, que causaram repercussão nacional, apontando os gastos com carne de 1ª, lagosta, camarão, papel higiênico ao preço de R$ 59,90 e a compra de 460 latas de farinha láctea, além de outros artigos finos para o filho do governador Ricardo Coutinho e a primeira-dama, Pâmela Bório.

Ao ser ouvido pela reportagem da Folha, Lúcio confirmou as compras noticiadas pela Imprensa, que chamaram atenção da mídia nacional, mas alegou que foram todas legais: “Tudo do relatório nós compramos. Chama a atenção, mas está dentro da lei. Não há como não ter despesas com a primeira-dama, que não tem cartão corporativo.” Declaração que teria desagradado ao governador.


Secretário tem até esta 3ª para apresentar defesa mas confirma gastos na Granja

Encerra nesta terça-feira (dia 22), o prazo dado pelo Tribunal de Contas do Estado para o secretário Lúcio Flávio (Casa Civil) apresentar sua defesa em relação à auditoria realizada por técnicos da Corte, que apontou indícios de irregularidades nas compras da Granja Santana. Dados dessa auditoria lastrearam as reportagens da IstoÉ e Folha de São Paulo, que causaram repercussão nacional.

Ao ser ouvido pela reportagem da Folha, Lúcio confirmou as compras noticiadas pela Imprensa, que chamaram atenção da mídia nacional, mas alegou que foram todas legais: “Tudo do relatório nós compramos. Chama a atenção, mas está dentro da lei. Não há como não ter despesas com a primeira-dama, que não tem cartão corporativo.” Declaração que teria desagradado ao governador.


Gastança na Granja: Galdino diz que Folha e IstoÉ foram usados pela oposição

O governador Ricardo Coutinho, aparentemente, escalou o secretário Adriano Galdino (Casa Civil), para apresentar sua defesa quanto à reportagem da Folha de São Paulo, sobre a gastança na Granja Santana e as extravagâncias da primeira-dama, Pâmela Bório. Mas, em vez de defender o Governo, Galdino preferiu culpar “os deputados de oposição”.

Foi, certamente, a defesa mais pífia produzida pelo Governo RC. Difícil imaginar que os deputados da Paraíba tenham toda essa influência para pautar um jornal como a Folha de São Paulo, com circulação nacional acima de 1,2 milhão de leitores. De forma que, em vez de explicar, o chefe da Casa Civil perdeu ótima oportunidade de oferecer as explicações que os paraibanos tanto esperam.