PF desarticula esquema de fraude envolvendo Prefeitura de Patos. Rombo passa de R$ 8 milhões
Mais um escândalo tamanho família na Paraíba. Uma operação deflagrada pela Polícia Federal nas primeiras horas desta sexta-feira (dia 16) levou à prisão várias pessoas suspeitas de integrarem um esquema fraudulento de licitações envolvendo a Prefeitura de Patos. A Operação Dom Bosco cumpriu 14 mandados contra servidores da Prefeitura e empresários que integravam o esquema.
Policiais federais estiveram na Prefeitura, no apartamento da família de Bosco da Livraria e em outras empresas relacionadas ao esquema recolhendo documentos e computadores. Segundo os primeiros informes da Polícia Federal, o rombo pode passar de R$ 8 milhões. Mas, é possível que o valor seja superior, pela forma sutil como eles agiram durante anos.
Já teriam sido presos o ex-secretário Corsino Peixoto (Administração) da Prefeitura de Patos, Corsino Peixoto e a secretária Helena Wanderley (Assistência Social), irmã do deputado Nabor Wanderley e tia do deputado Hugo Mota (presidente da CPI da Petrobrás), afora outros suspeitos.
As investigações iniciaram, a partir de várias denúncias, em 2012 e envolvem as seguintes empresas: Papelaria Patoense, Mix Mercadinho, Livraria Dom Bosco, além da empresa Ampla, pertencente a Alexandre, filho de Bosco da Livraria. As investigações foram comandadas pelo Ministério Público Federal (MPF) que pediu prisão dos envolvidos com base nas evidencias e farta documentação.
Na Operação Dom Bosco, a Polícia Federal contou com apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado).
