RESGATE HISTÓRICO Itapuan lança livro sobre vida e obra do sociólogo José Lopes de Andrade
O acadêmico e educador paraibano Itapuan Botto Targino vai lançar, às 16h deste sábado (dia 18), seu novo livro “Lopes de Andrade – Memórias”, com selo Ideia Editora. Será no Museu do Artesanato Paraibana, na Praça da Independência.
O livro conta a vida e obra do sociólogo paraibano, José Lopes de Andrade (1914/1980), que fez história na cidade de Campina Grande, um dos fundadores da Universidade Estadual da Paraíba , que surgiu como Fundação para Desenvolvimento da Ciência e da Técnica. São muitos os exemplos da elevação de seu nome na história cultura do nosso Estado.
Dividido em quatro capítulos, “Lopes de Andrade – Memórias”, a obra focará na família; homem público; homem de letras; e relacionamento pessoal e profissional – entra aí o culto à amizade.
Segundo Itapuan Botto, a vontade de escrever sobre José Lopes, veio do seio da família. “Temos ligações familiares. Marielza, nossa filha, é casada com Carlos José Lopes de Andrade, neto mais velho de Lopes. A professora Letícia, viúva de Lopes consultou-me sobre a possibilidade de escrever suas memórias, há 11 anos”.
De posse do material Itapuan como a pesquisa e foi escrevendo por capítulos e a ouvir testemunhas. “Depois vieram as fotos dos álbuns da família. As memórias se constituem no resumo histórico da vida e da obra de uma pessoa. São muito mais que biografias, pois, vão aos detalhes: a criação em família; as fases da vida; o local do nascimento; os estudos, a escola, os colegas, os professores!”, resume Botto.
Quem escreve o prefácio é o jornalista Helder Moura, recentemente empossado novo acadêmico da APL, que começa seu texto nos remetendo para o fundador da Cadeira 21 de nossa Academia, o José Lopes, cujo patrono é Maximiano Lopes |Machado, que hoje tem assento, o acadêmico Flávio Sátiro Fernandes.
“Fica a lição de José Lopes de Andrade. De uma família de agricultores, firmou-se trabalhador metódico, sujeito aos rigores de suas obrigações e responsabilidades”, registra Helder no livro de Itapuan.
Outro jornalista que surge na obra, é Antônio Costa de Andrade, do troco da família, que escreveu um texto singular sobre Lopes de Andrade, um resumo da trajetória, como se estivesse conversando numa reunião de família.
Em Lopes de Andrade – Memórias” vamos encontrar o homem e o primeiro emprego, a prática de esportes, o namoro, o casamento, as amizades, o primeiro livro escrito, a repercussão; o convite do governador José Américo para Chefiar a Casa Civil, a passagem pelo Ministério de Viação e Obras Públicas como auxiliar de Ministro José Américo e muito mais.
“A entrada na Academia Paraibana de Letras e no Instituto Histórico e Geográfico de Campina Grande; o professor universitário, fundador da Faculdade de Ciências Econômicas de Campina Grande, o jornalista , o cronista, o economista, o sociólogo, o geógrafo, o homem público, o homem de letras”, comenta Itapuan.
O autor teve o apoio total da família de Lopes de Andrade. “Tive todo o apoio e o incentivo da família de Lopes. Fiz o que pude para resgatar a memória de Lopes de Andrade. Procurei elaborá-la sem paixões ou preconceitos, só registrando os fatos que julguei rigorosamente documentados”.
Itapuan foi mais longe: colhi depoimentos onde ficaram ressaltadas as qualidades humanas intrínsecas ao homenageado, “atributos que o tornam único é incomparável. Além da farta documentação posta a minha disposição que me proporcionou mergulhar profundamente na vida e obra de José Lopes de Andrade -a família, o trabalho, os pensamentos e as ações – à luz de fatos históricos de valor insofismável, num verdadeiro estudo exploratório documental”
O memorialista – Como memorialista o escritor Itapuan Botto já editei os seguintes livros: ”A verdade de um homem Público (Antônio Bôtto de Menezes); Hilton Rocha-um humanista; Stenio Lopes – e a arte do bem fazer; Domingos de Azevedo Ribeiro – a paixão pela música; Anísio Teixeira – o educador do século XX; Ademar Vidal e Raul de Gois -personagens da história da Paraíba; A lição de Serafim Martinez; Nelson Speers – memórias; Des. Bôtto de Menezes – memórias; Dois irmãos – um mesmo ideal.
por Kubitscheck Pinheiro