Ser ou não ser codificado, eis a questão: presidente do TCE elogia nega existência e elogia transparência do Governo
Tribunal de Contas do Estado e publicitado pelo Sindifisco, alguns fatos curiosos ocorreram. Dentre vários. O Governo do Estado, diante da repercussão, manifestou-se em entrevista coletiva, confirmando a existência dos codificados, mas afirmando ter havido manipulação dos dados.
Só lembrando: segundo a secretária Cláudia Veras (Saúde), a folha de codificados não era de R$ 23,8 milhões da folha de pessoal, mas “apenas” de R$ 15 milhões. Foi quando, o conselheiro André Carlo Torres, presidente do TCE, rebateu a acusação de manipulação, afirmando: “Não há esta acusação de manipulação dolosa para prejudicar, para fraudar. Não existe isso. Nós recebemos a informação e divulgamos.” (Mais em https://goo.gl/9ghRFO).
Agora, poucos dias depois, o presidente do TCE, em nova entrevista, sustenta: “A rigor já perdeu a característica dessa terminologia (codificado). Hoje, se assemelha mais ao prestador de serviço, por que ele hoje tem matrícula, tem nome, tem salário, tem desconto. Então deixou de existir essa figura de codificado.”
De quebra, o conselheiro André Carlo elogiou a transparência do Governo RC quanto ao assunto: “O Estado da Paraíba, em momento algum, se negou a prestar as informações ao TCE. O secretário de Planejamento, Waldson de Sousa, tem a atendido ao Tribunal de Contas com a celeridade que o caso requer.” E ficou o dito pelo não dito.