VIROU A MESA… Justiça destitui diretores, anula atos considerados ilegais e determina nova eleição na Câmara de Lucena
O Tribunal de Justiça da Paraíba virou a mesa… pelo menos a Mesa Diretora da Câmara de Lucena. O TJ acaba de acatar uma ação popular e decidiu pela destituição dos integrantes que haviam sido eleitos para o biênio 2023/2024.
De acordo com a decisão do desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, uma nova eleição terá que ser realizada e o comando da Casa Legislativa deverá ser assumida interinamente pelo parlamentar mais votado nas eleições de 2020.
A decisão também prevê que o presidente da Câmara, Alecsandro Targino, devolva todos os valores recebidos, além de serem considerados nulos todos os seus atos, durante o período que esteve no cargo.
Durante o seu mandato, também foi encaminhado um processo de afastamento do vice-prefeito Bolão, bem como o pedido de cassação do prefeito Léo Bandeira, que tramita na Casa.
Motivo – De acordo com o autor da ação, Gilberto Gomes da Silva Neto, o motivou sua iniciativa, foi a constatação da ocorrência de uma série de irregularidades na eleição da Mesa Diretora, como a realização do pleito de forma antecipada, desrespeitando o regimento interno da Casa e a Lei Orgânica do Município.