As investigações do Gaeco apuraram que Coriolano (irmão do ex Ricardo) Coutinho tinha uma posição de destaque no esquema fraudulento do Propinoduto. Detalhe: Coriolano e teria continuado a receber propinas mesmo quando deixou o cargo de superintendente da Emlur, após o irmão deixar a prefeitura para disputar o governo do Estado, em 2010.
Coriolano, dada a sua condição, digamos, genética, tinha alguns privilégios. Segundo as investigações, a negociação do pagamento das propinas era feita antecipadamente, com os valores devidamente fixados, de acordo com o recebimento dos honorários do escritório de advocacia Bernardo Vidal Domingues dos Santos.
No período do contrato, o escritório faturou mais de R$ 7,7 milhões, mesmo a prefeitura não conseguindo receber os créditos previdenciários. No final, o rombo foi estimado em mais de R$ 49 milhões aos cofres do Município.