Não tem comparação. O governador Ricardo Coutinho, que tem assumido o embate contra outros candidatos a prefeito, no lugar da candidata do PSB, Cida Ramos, terá dificuldades para se explicar, ao longo da campanha, por que, enquanto a sua administração apresenta o 4º pior índice no ranking nacional da transparência, a Prefeitura de João Pessoa, por exemplo, segue com nota 9.00.
Muita gente se indaga por que uma obra como a restauração do antigo Dede passou de R$ 14.276.644,78, como era o orçamento inicial, para mais de R$ 31 milhões. Com um detalhe: a empresa (Via Engenharia) que fez a obra também foi a maior doadora da campanha de reeleição do governador Ricardo Coutinho. O Governo nunca explicou o aumento. Faltou transparência.
O governador Ricardo Coutinho teve duas notícias de seu particular interesse nas últimas horas. Na primeira, motivo de preocupação, após o Ministério Público Eleitoral apontar conduta vedada e recomendar sua condenação na chamada AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) de Pessoal. Mas, teve uma segundo notícia pra comemorar, e veio do Tribunal de Contas do Estado.
O parecer do Ministério Público Eleitoral pela condenação do governador Ricardo Coutinho, na chamada AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) de Pessoa segue rendendo. Segundo o ex-deputado Ruy Carneiro, presidente do PSDB, o “parecer reconhece a prática de conduta vedada por parte do governador na campanha de 2014, o que mostra que sua eleição não foi lícita”.
Desde 20 de abril, o Ministério Público Eleitoral enviou ao Tribunal Regional Eleitoral parecer no âmbito da chamada AIJE da PBPrev, e pediu a cassação do governador Ricardo Coutinho (e da vice Lígia Feliciano) por crime nas eleições de 2014. Segundo o procurador eleitoral João Bernardo da Silva, o governador está incurso nas sanções de inelegibilidade, ante a prática de “abuso de poder político”.
Segue o contencioso entre o Governo Ricardo Coutinho e os docentes da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba). A Aduepb (Associação dos Docentes da UEPB) acaba de ajuizar contra o Governo RC uma ação de obrigação de fazer com pedido de tutela de evidência para permitir que os professores possam realizar as progressões previstas no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (Lei 8.441/2007), já que diálogo com o Governo não é mais possível.
O ex-senador Cícero Lucena voltou a afirmar que não irá disputar as eleições deste ano: “Eu apenas reafirmo o que já disse antes: eu estou fora.” As declarações do tucano vieram após novas especulações indicando que ele ou sua esposa, Lauremília, poderiam figurar como candidatos nas eleições de outubro: “O nome de Lauremília não está disponível e nem o meu.”
O senador Cássio Cunha Lima, que esteve ontem (terça, dia 7), em audiência com o presidente em exercício Michel Temer, revelou ter uma informação alvissareira para a situação de calamidade em que se encontra boa parte do Estado, com a falta d’água. Segundo o tucano, Temer anunciou que deverá inaugurar a obra da Transposição do São Francisco “até dezembro deste ano”.
O Ministério Público Eleitoral acaba de emitir parecer, reconhecendo prática de conduta vedada da parte do governador Ricardo Coutinho, nas eleições de 2014, e pede sua condenação. Segundo o procurador eleitoral João Bernardo da Silva, houve um reconhecimento de abuso de poder suficiente para desequilibrar a disputa eleitoral.
A verdade é que, pelo menos até esta terça (dia 7), o Governo do Estado ainda não implantou nos contracheques dos servidores do IASS (antigo Ipep), os valores integrais de seus salários, que foram reduzidos, de forma ilegal, desde janeiro de 2011, pelo governador Ricardo Coutinho, logo que tomou posse em seu primeiro mandato.
