O vice-governador Rômulo Gouveia, contestou, no final da tarde desta terça (dia 20), ação judicial movida pelo Ministério Público Estadual, que, dentre outras penalidades, cobra um ressarcimento de R$ 390 mil aos cofres públicos, alegando “esquema fraudulento para beneficiar a empresa AM Oficina de Propaganda”, quando era presidente da Assembleia.

A nota de sua assessoria diz, num trecho: “Rômulo tem uma historia de homem público que orgulha a todo povo paraibano e neste instante se sente atingido pelo termo usado de forma “grosseira e desleal”.

Há dois dias, os deputados Tião Gomes, Mikika Leitão e Aníbal Marcolino (licenciado) decidiram sentar para discutir, num café da manhã, uma saída para o impasse que existe no PSL, especialmente em relação à política de alianças. A conversa foi algo tensa, até que Tião decidiu dar o seu veredicto: “Vocês vão ai discutindo, mas quem dá a última palavra sou eu!”

Seguiu-se uma pesada discussão, que terminou resvalando para declarações de envolvimento de deputados com o jogo do bicho. O tempo fechou e, não fosse a ação de Aníbal Marcolino, os deputados Tião e Mikika tinha partido para o pugilato.

O Ministério Público da Paraíba acaba de ajuizar representação contra o vice-governador Rômulo Gouveia. Trata-se, na verdade, de uma ação de ressarcimento. Rômulo é acusado de, na condição de presidente da Assembleia, ter comandado “esquema fraudulento para beneficiar a empresa AM Oficina de Propaganda”.

O MPE pede ainda o ressarcimento integral de quase R$ 390 mil referentes aos danos materiais e morais causados ao Erário. Segundo o promotor Adrio Nobre Leite, a realização de licitação era obrigatória e indispensável.

Nomes como os do deputado Assis Quintans, do reitor Thompson Mariz (UFCG) e ex-prefeitos Sara Cabral, Félix Araújo, Milton Lúcio e Doutor Verissinho constam da lista liberada, nesta terça (dia 19), pelo TCU para a Justiça Eleitoral, por contas não aprovadas.

Em princípio, eles estão inelegíveis, ou seja, impedidos de disputar as eleições deste ano. A maioria é integrada por ex-prefeitos.

Tem sido intenso, nos últimos dias, o burburinho entre corretores de imóveis, após a transação envolvendo a compra de uma mansão de R$ 2,3 milhões na paradisíaca praia de Ponta de Campina, em Cabedelo. O Blog fez o registro do negócio, por envolver determinado gestor público, e desde então tem sido desafiado a revelar o nome do comprador do imóvel.

Bem, nos bastidores do meio imobiliário, o nome mais comentado era do ex-secretário Afonso Scocuglia (Educação). Mas, a confirmação oficial só veio depois de uma conversa que ele teve com o ex-deputado Gilvan Freire.

Mal assumiu a deputação na Assembleia Legislativa, o Pastor Jutahy Meneses foi logo falando grosso, ao ser informado que o Governo Ricardo Coutinho vai cobrar seu apoio na Casa: “Eu não aceito imposição de ninguém, muito menos do governador!”

E, ao ser indagado, se o governador também não reivindicará seu apoio para a candidata Estelizabel Bezerra, uma vez que seu partido, o PRB, é aliado do Governo, o pastor foi ainda mais incisivo: “Não devemos favor a ninguém. Somos independentes.”

O ex-governador Wilson Braga adora um pecadilho. Não faz nem tanto tempo assim, o deputado se aborreceu com a secretária Aracilba Rocha, que o acusou de ter comandado o Governo mais corrupto da Paraíba, e pouco depois, talvez magoado, se referiu como ironia à candidata do PSB, Estelizabel Bezerra, chamando de Jezebel, conhecida vilã do antigo testamento.

Braga votou contra o Governo, teve aliados demitidos e, agora, anuncia apoio a Jezebel, quer dizer, a Estelizabel. O que terá ocorrido?

No jogo de xadrez, muitas vezes um jogador tem apenas uma opção como estratégia, mas mexe numa pedra e muda completamente sua sorte numa guerra. Foi o que ocorreu com o prefeito Luciano Agra, ao se desfiliar do PSB, na manhã desta segunda-feira (dia 18).

Enquanto estava no partido, sua única opção era violentar sua vontade pessoal e votar em Estelizabel Bezerra. Era votar em Estelizabel ou ser punido por infidelidade partidária, conforme já havia ameaçado o governador Ricardo Coutinho, seu criador e mandatário-mor.