PF rebate RC e Campos no Caso Jampa: “Não é questão política e sim criminal”

Foram duras as declarações do delegado Marcello Diniz Cordeiro, superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, ante acusação dos governadores Eduardo Campos (PE) e Ricardo Coutinho de que as investigações do escândalo do Jampa Digital tiveram motivação política: “Se alguém é político e está citado no inquérito não é uma questão política e sim criminal.” Adiante, emendou, sobre o esquema que compreendeu fraude em licitação e desvio de recursos federais para financiamento de campanha: “Nós conseguimos provas contundentes e elas estão em poder da Justiça.” E explicou porque a investigação ligou RC a Campos: “A investigação veio para Pernambuco porque ficou comprovado que existe uma sede da empresa aqui.” Marcello fez questão de pontuar: “Nós não temos interesse em entrar na

PFDelegadoMarceloDinizCordeiro

 

JampaDigitalEsquemaFolha

Foram duras as declarações do delegado Marcello Diniz Cordeiro, superintendente da Polícia Federal em Pernambuco, ante acusação dos governadores Eduardo Campos (PE) e Ricardo Coutinho de que as investigações do escândalo do Jampa Digital tiveram motivação política: “Se alguém é político e está citado no inquérito não é uma questão política e sim criminal.”

Adiante, emendou, sobre o esquema que compreendeu fraude em licitação e desvio de recursos federais para financiamento de campanha: “Nós conseguimos provas contundentes e elas estão em poder da Justiça.” E explicou porque a investigação ligou RC a Campos: “A investigação veio para Pernambuco porque ficou comprovado que existe uma sede da empresa aqui.”

Marcello fez questão de pontuar: “Nós não temos interesse em entrar na seara política. A PF investiga fatos. Se tem indícios, nossa obrigação é apurar e produzir o melhor inquérito possível para que a justiça possa ser feita. Nós não ficamos prestando atenção em questões políticas e, sim, em executar o nosso trabalho que é prender bandidos.”

O superintendente confirmou que uma cópia do inquérito foi entregue ao Ministério Público (Paraíba e Pernambuco), TCU, CGU, Tribunal Regional Federal (recomendando repasse ao Superior Tribunal de Justiça) e ao Supremo Tribunal Federal, já que  algumas pessoas citadas tem foro privilegiado, como o governador RC e o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades).